Ação realizada, nessa terça e quarta-feira, com os colaboradores da unidade do Governo de Goiás, reforça prática vital na prevenção de infecções adquiridas na atenção à saúde

O Hospital Estadual Dr. Sandino de Amorim (Heja) realizou, nessa terça e quarta-feira (17 e 18/5), a Campanha de Higienização das Mãos, com os colaboradores da unidade do Governo de Goiás. A ação foi idealizada pela coordenação Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH),

Segundo a coordenadora da SCIH, Maríllya Nicolau, foi utilizado tinta neon nas mãos dos profissionais e solicitado que eles lavassem as mãos conforme realizam em seus plantões.” Após o processo, os colaboradores colocaram as mãos ‘limpas’ na caixa reveladora, e foi nítido que, em quase todos os setores, algumas das mãos ficaram com a tinta em neon mostrando que aquele local não foi higienizado adequadamente”, explicou.

A gestora ressalta que uma boa higienização das mãos é vital na prevenção de quaisquer infecções adquiridas na atenção à saúde, a propagação da resistência antimicrobiana e outras ameaças emergentes à saúde. “As mãos dos profissionais da saúde têm papel crucial na garantia da segurança do paciente. Se não foram limpas nos momentos corretos, elas podem transmitir microrganismos infecciosos de um paciente para outro. A higienização das mãos em momentos cruciais é uma intervenção importante de saúde”, afirmou.

A higienização das mãos reduz a transmissão de microrganismos (inclusive os resistentes a antibióticos), aumenta a segurança do paciente e diminui as infecções relacionadas à assistência em saúde. Quando efetiva e oportuna, é também um pilar crítico da prevenção e controle de infecções.

“Metade dessas infecções pode ser evitada com a implementação de práticas e programas eficazes, incluindo estratégias de melhoria da higienização das mãos. Essas estratégias também podem prevenir três em cada quatro mortes relacionadas à resistência antimicrobiana que ocorrem em unidades de saúde”, garantiu.

Cinco momentos
A adequada higienização das mãos deve ocorrer em cinco momentos: antes de tocar o paciente, antes da realização de procedimento limpo/asséptico, após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções, após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente.

Helmiton Prateado (texto e foto)/IBGC